 BREVE HISTORIAL E PALMARÉS DO CLUBE FUTEBOL OS BALANTAS DE MANSÔA.
BREVE HISTORIAL E PALMARÉS DO CLUBE FUTEBOL OS BALANTAS DE MANSÔA.“CLUBE FUTEBOL OS BALANTAS DE MANSÔA"
 
C.F. «Os Balantas de Mansôa», nasceu em 18 de Setembro de 1946, fundado por um grupo de Comerciantes Libaneses, Portugueses, Cabo-verdianos e de alguns naturais de Mansoa (Jaime Pinto Bull, António Rua, Saad Maron, Michel Saad, João da Costa Ribeiro, Alexandre Daniel Forbs, Luís Garcia Gomes, João Macedo).
Para aqueles que não sabem ou não se
 lembram, C.F. «Os Balantas» conquistou o seu primeiro Campeonato da 
Província da Guiné; na época de 1959 – 1960, importa dizer que neste 
mesmo ano ganhou o Campeonato da Zona – Norte; jogou o final com C.F. 
Cantchungo, o resultado foi C.F. «Os Balantas» 1- 0 C.F. Cantchungo, o 
golo dos Balantas foi marcado por Cipriano Dantas, ‘’Iano’’.
A primeira equipa do C.F. “Os Balantas” de Mansoa naquela época era constituída por seguintes Jogadores: 
Guarda-redes: “Mascote, Tchutchu, Defesas: Bambo Cassama, Marcelino Cassama; Manuel Feliz, Augusto Gomes Correia (Tiago).
Médios: Filipe Martins; Armando Forbs; Zé Coro; Pinto Martins.
Avançados: Tató, Iano e Pedro Sá, Pérola e Aníbal.
Na época seguinte de 1960-1961 C.F. «Os Balantas» revalidou o título de Campeão Nortenha e da Província da Guiné.
Em 1961-62 «Os Balantas» de novo 
alcança a proeza de vencer o Campeonato-Zona Norte e da Província da 
Guiné e da taça Jornal Arauto. 
Este desafio da final da taça Jornal
 Arauto realizado no então Estádio «Sarmento Rodrigues” (actual Lino 
Correia), entre C.F. «Os Balantas» de Mansoa, e F.C. «Cantchungo», 
despertou o mais vivo interesse em toda a população Desportiva de 
capital dividindo-se opinião sobre o vencedor. Por um lado, os anseios e
 as dúvidas das duas equipas eram bem palpitantes e conheciam-se em suma
 «Os Balantas» de Mansoa – F.C. «Cantchungo» todos do norte e eram 
considerados grandes clubes da Guiné.
Tal como se concebeu e concretizou. 
F.C. de “Cantchungo”, com relativa facilidade criada pela linha 
defensiva dos azuis de Mansoa, marcaram três golos na primeira parte; 
marcaram: os irmãos Bernardo da Vela e Nené da Vela e o Adão.
Novidades deste encontro que talvez 
poderá ficar na história, do Futebol Guineense não foi a maneira como as
 duas equipas entraram em campo e jogaram. E que na segunda metade do 
encontro choveu em pleno mês de Abril, este fenómeno não foi considerado
 por muitos como sendo um fato natural.
Na segunda parte C.F. «Os Balantas» 
entraram a perder por 3-0, não desanimaram com a vantagem e antes pelo 
contrário estava disposto a dar volta ao resultado a sorte lhe sorria 
acabando por vencer por 6-3. 
C.F. «Os Balantas» alinharam: Guarda Rede: Mascote, Defesas: Bambo Cassama, Marcelino Cassama, Manuel Feliz e Tiago Correia. Médios: Filipe Martins, Armando Forbs e Pérola, Avançados: Zé Coro, Tató e Iano.
Marcaram: Armando Forbs - 2 golos, Tató - 2 golos, Santos – 2 golos.
Aproveitando o final de época de 
1963, «Os Balantas» deslocou-se à Portugal, esta deslocação como se 
verificava pela notícias posta a circular na altura por meios da 
comunicação social, reinava grande entusiasmo por parte dos visitantes, 
por ser o primeiro Clube de Futebol da Província da Guiné a deslocar a 
Portugal, por um desafio de futebol. Naquela altura C.F. «Os Balantas», é
 dos melhores equipa da Província, fazendo parte dele bons jogadores 
formando um grupo que prova o seu grande valor, nessa deslocação C.F. 
«Os Balantas» contava com alguns reforços vindos dos outros clubes: 
Armando Benfica, Luís Djatô e Mário Nharita- ambos U.D.I.B; Nula Bolama Ténis Clube.
Em Portugal 
C.F. «Os Balantas», Jogou contra Lusitano da Évora, Sporting de Braga, 
Desportivo de Cuf, Académica de Coimbra e contra Selecção de Beja. 
Destes 5 encontros não venceu nenhuma.
Nas épocas 
1963/64 e 1964/65 C.F. «Os Balantas» levou para 5 vezes a conquista do 
campeonato da zona norte e tricampeão Província da Guiné.
Com início da 
Guerra em 1963, não foi possível realização do campeonato da zona norte 
nas épocas que vai de 1965 à 1969. Por esta razão C.F. «Os Balantas» 
passou a participar num campeonato restrito com 8 equipas: Benfica Sport
 Clube de Bissau, Sporting de Bissau, Ajuda Spor, Clube, Ténis Clube de 
Bissau, Ancar, U.D.I:B. de Bissau e Sacor.
E
 neste campeonato “Os Balantas” classificou em 2º lugar. Na época 
seguinte de 1970/71, «Os Balantas» venceu a taça da Guiné e representou a
 Guiné na Taça de Portugal em Cabo Verde e jogou encontra F.C. de 
Mindelo e perdeu por 1-0. 
Nesta deslocação «Os Balantas» alinhava com: Guarda-redes Luís Filipe «Montijo» (soldado Português). Defesas Seco Camará, Pedro Ialá (capitão), Pinto Martins e Mário Coro. Médios: Júlio Dias, Rui Baio, Formigas (soldado Português). Avançados: Silla Djaló, Pires (soldado Português) e Leandro. Suplentes: Damas, António Cruz Vieira «Verinha», António Sambú «António Músculos». 
«Os Balantas» foi também o vencedor 
do campeonato da época desportiva de 1971/72 e voltou a erguer a taça de
 Campeão na época de 1974-75 depois da independência total do nosso País
 e ainda nesta senda de proeza levou para sua vitrina a primeira taça de
 Pindjiquiti.
Os anos 2000 - 2012, ficaram 
marcados pela gestão do major Quicala Baldé, o presidente que lançou 
definitivamente «Os Balantas» como um dos mais importantes clubes 
nacionais. C.F. «Os Balantas - Mansoa» conquistou por duas vezes Campeão
 (2005-06 e 2008-2009), 
C.F. «Os Balantas» passava a 
impulsionar todo o desporto guineense. Ano após ano, conquista após 
conquista, o C.F. «Os Balantas - Mansoa » tornou-se grande, não só na 
ambição, mas também nas potencialidades desportivas. Somou títulos e 
surpreendeu o país quando na época 2005-2006, com equipa técnica 
comandado por Bacari Sanhá, alcançou sétima vitória consecutiva façanha 
única na historia de futebol guineense. 
Os anos 2000 a 2013 foram os mais memoráveis. 
Em 2007 a 2010, representou o País 
nas Taças de Clubes Campeões Africanas (Argélia e Marrocos), feitos 
impressionantes, provas evidentes de uma filosofia especial. Alguns anos
 mais tarde, C.F. «Os Balantas - Mansoa» arrecadando também a Supertaça.

CONOSABA: ENTREVISTA COM EXCELENTÍSSIMO SENHOR EMBAIXADOR MALAM DJASSI
Dr. Malam Djassi
1-Conosaba: O
 Senhor Embaixador nasceu em Bissau, certo? Por outro lado, o senhor tem
 fortes ligações umbilicais a Mansoa (Mancalam), porquê? Tem orgulho de 
ser um neto de Mansoa? 
Dr. Malam Djassi: É certo que nasci em Bissau, mas guardo lindas recordações de uma parte da infância passada em Mansoa. A minha avó materna, Cadi Sambu era de Mancalam, o que fez com que eu e os muitos primos passássemos o nosso tempo entre essa localidade, Ksanah e Mansoapropriamente
 dita. Foi uma infância muito feliz, recordo-me do trabalho que dava ao 
meu pai quando ia me buscar para o início das aulas em Bissau. Não 
queria sair de Mansoa, porque aí sim, é que era a boa vida sem os 
horários da escola e outras preocupações.
2-Conosaba: O Clube de Futebol “Os Balantas”,
 de Mansoa já foi um dos mais prestigiados na história de futebol na 
Guiné-Bissau. Fundado em 1946, foi o primeiro clube campeão de 
Guiné-Bissau após a independência (...), o senhor é fã, adepto incondicional do Clube de Futebol “Os Balantas” de Mansoa? Inclusive os seus tios e primos jogaram e fizeram história neste grande clube, por favor comente? 
Djassi: Alguns
 tios e primos meus fizeram História no clube Os Balantas e lembro-me 
que me levavam a assistir a alguns jogos no campo, que continua ainda no
 mesmo lugar de sempre. Apesar de não ser grande adepto do futebol, o 
clube Os Balantas era quase assunto de família, porque o patriarca, o 
meu avô Anssumane Queta, vibrava com o feito dos filhos nos grandes jogos. Lembro-me do meu tioMarabu, dos primos Sila, Sulai e do José Anssumane Queta que deu o nome ao estádio da localidade de Bula.
3-Conosaba: O Senhor Embaixador confirma que ofereceu recentemente (por intermédio da Associação de Amizade Matosinhos/Mansoa) vários equipamentos de futebol ao seu Clube de coração ‘os Balantas’ de Mansoa, 22
 pares de camisolas, calções, meias, pares de botas, caneleiras, fatos 
de treinos, toalhas, bolas, cones de treino, coletes de treino, bonés, 
luvas, apitos etc. Foi uma iniciativa inédita da sua parte. Nunca nenhum
 filho de Mansoa teve este gesto tão importante e crucial para o 
desenvolvimento do Futebol em Mansoa. Em suma, apoiando o Clube de todos
 nós os BALANTAS DE MANSOA. 
Djassi: Já
 havia prometido a anterior Direcção do clube ver em medida poderia 
ajudar a equipa em contactos com outros clubes daqui da Alemanha, além 
de material desportivo. Mas por diversos motivos tal não se verificou, 
acabei por não poder ficar insensível ao apelo desta nova Direcção e 
encetei contactos ao nível do clube Bayern de Munique, onde tenho alguns
 amigos, a quem falei de clube futebol Os Balantas de Mansoa. Este será o
 primeiro lote completo de equipamentos oferecido ao clube por uma 
Empresa que pretende investir na Guine-Bissau. Outro empresário que já 
oferecera material hospitalar ao nosso país, manifestou interesse em 
apoiar a Selecção nacional bem como Os Balantas de Mansoa.Devo recebê-lo na próxima semana porque está interessado a deslocar-se a Guiné-Bissau muito rapidamente.
4- Conosaba: Qual é a razão que o levou a apoiar o Clube Futebol os Balantas de Mansoa? Se sim. Comente. 
Djassi: Penso
 que a História de um clube como Os Balantas não se deve perder assim, 
porque um povo sem memória, é um povo morto. Lembro-me de ter assistido 
muitos filmes no cinema do clube, além de torneios de hóquei em patins, e
 de basquetebol. Por outro lado, a juventude de Mansoa deve ter razões 
para querer continuar a viver e a trabalhar na cidade. Isso só será 
possível, se houver infraestruturas e outras condições que tornem 
agradável esta pérola do Oio. Mansoa já foi uma terra "sabi de mass"!
5-Conosaba: 
Consta-se que, o Senhor. Embaixador quer ajudar o clube a concretizar 
grandes projectos através de parcerias com alguns clubes europeus para 
que o nosso clube volta a ser o que era no passado, isto é: ganhar 
muitas taças, campeonatos nacionais e devolver a alegria aos Mansoenses,
 é verdade isso? 
Djassi: Sim, é certo que existem contactos com o Bayern de Munique, e
 só não fomos mais longe ainda por causa do Europeu, que alterou todo o 
programa. Mas, se a Direcção de Os Balantas for séria e estiver 
empenhada, eu posso ajudar a abrir as portas, mas o resto terão que ser 
eles a fazer, porque não percebo nada do futebol e não saberia negociar 
convenientemente. Com o esforço e empenho de todos poderemos recuperar 
prestígio do clube.
6-Conosaba: 
Uma das iniciativas desta nova direcção do clube centra-se mais no 
diálogo (contacto directo) com filhos e amigos de Mansoa, que vivem fora
 do País para ajudar a erguer de novo as infraestruturas completamente 
degradadas do clube. O que lhe parece esta iniciativa, Sr. Embaixador? 
Djassi: É
 uma iniciativa bastante louvável, porque não conheço ninguém, que tenha
 uma ligação de perto ou de longe com Mansoa, que não sinta o abandono a
 que a cidade e o clube estão votados. Apelando à mobilização dos filhos
 e amigos de Mansoa na diáspora, estou certo de que a Direcção irá 
conseguir bons resultados.
7-Conosaba: 
Com a globalização, a emigração tem-se tornado cada vez mais um assunto 
que desperta muito interesse, por parte dos estudiosos. A emigração tem 
ganho um forte cunho nas Relações Internacionais, já que com a alteração
 do Sistema de Relações internacional, o Estado deixou de ser o único 
actor da cena Internacional, concorda com esta afirmação ou não? 
Djassi: Não
 é algo recente o que estamos a verificar hoje, um pouco por todo o 
lado, no passado recente houve movimentos populacionais muito 
importantes e, em diversas direcções. Torna-se mais visível hoje 
devido à globalização das comunicações e da facilidade com que nos 
deslocamos de um lugar para outro. Mas os Africanos emigram mais para 
dentro do próprio continente do que para fora, por isso todo o barulho 
que se faz a volta da emigração é um falso problema.
É claro que 
temos que melhorar o governo dos nossos países, oferecendo mais e 
melhores condições de vida para as nossas populações. Nada justifica 
tanta miséria, doenças, precariedade da vida, num continente tão rico 
como África. Trata-se de uma questão de amor próprio, ambição, o que no 
idioma mandinga (mandinkan) se diz "hammo"!
8-Conosaba: 
Senhor Embaixador, na sua opinião, a Guiné-Bissau deveria dar mais 
importância a nossa Diáspora no que diz respeito a Política externa para
 alavancar o desenvolvimento do País? 
Djassi: O
 nosso país deve ter uma verdadeira política de emigração, tendo em 
conta o número importante de guineenses que vivem no exterior, e quase 
todos com a remota vontade de regressar um dia ao chão patreo. Temos que
 pensar na educação, na saúde, e mais infraestruturas. Mas por outro 
lado a nossa diáspora tem que ser mais ambiciosa e querer mais, nos 
lugares onde se encontram, lutando por uma mais efectiva integração, 
assumindo protagonismo, não se limitando apenas a pequenos trabalhos de 
sobrevivência. O primeiro deputado da Alemanha é um indivíduo do 
Casamanse com quem me comunico num idioma bem africano, o mandinkan e o 
próximo será certamente uma jovem camaronesa de Freiburg. Mas existem 
guineenses que poderiam aspirar a esses lugares.
9-Conosaba: Nós sabemos que Sr. Embaixador vive em Berlim. Há
 muitos guineenses a viverem na Alemanha? Quantos são? Onde trabalham? E
 os estudantes? Existem Associações guineenses na Alemanha? 
Djassi: Com
 a crise que se abateu sobre os países do sul da Europa, muitos 
guineenses vieram para a Alemanha, a procura de novas oportunidades. O 
grosso da emigração se encontrava na cidade portuária de Hamburgo e que 
conta com uma Associação presidida por uma senhora muito dinâmica, a Solange Barbosa, estamos
 a tentar ver se os de Berlim também conseguem criar uma Associação que 
melhor possa defender os seus interesses. Nos próximos dias farei uma 
visita oficial as autoridades de Hamburgo, com o objectivo de lhes falar
 da nossa comunidade e do seu apego a essa cidade hanseática
10-Conosaba:
 Tem muitas ou poucas saudades do Porto (cidade invicta)? Cidade onde o 
Senhor fez a licenciatura, ainda tem boas recordações daquele tempo de 
estudante? 
Djassi: A
 cidade do Porto tem um lugar muito especial no meu coração. Passei nela
 momentos inolvidáveis, a minha formação, os amigos para toda a vida que
 aí fiz, os colegas, os lugares, o cheiro, a comida e as suas gentes sem
 esquecer o falar a Porto que gostava de escutar no Bolhão. A Invicta é a
 minha outra cidade!
11-Conosaba: Após a independência na Guiné-Bissau, surgiram muitas bandas musicais no nosso país,certo? Consta-se
 que o Sr. Embaixador fez parte de uma delas, é verdade? Cantou ou tocou
 algum instrumento musical na banda onde esteve? 
Djassi: Cheguei a música pelas mãos do Atchutchi, que
 após a sua chegada a Bissau, nos primórdios da independência, criou um 
grupo coral do qual fiz parte, e mais tarde levou-me para o Mama Djombo.
 Algum tempo depois, estava no Pó Ferro, com o Guilherme Semedo, 
Marceano Sousa Cordeiro, e
 outros, e mais tarde transferi-me para o Mbaranso, grupo no qual, sem 
falsa modéstia, marcamos o panorama musical Guineense. Já não cantávamos
 só músicas de amor e glória dos combatentes, mas também críticas 
mordazes do que já se vivia, o que nos valeu alguns dissabores, apesar 
de sermos um conjunto musical ligado a UNTG. Cantava juntamente com o 
Daniel, Sene, Domingos Yoga e Ntchoba, enquanto que o Kakaio, Dutche, 
Herculano, Sisse, Nununo, Beto eram os guitarristas; o Julião e o Tadeu 
estavam na percussão. Mais tarde agregamos uma secção metálica com o 
exímio Augusto Agebane e o Amona. O conjunto acabou porque muitos foram 
estudar e outros ainda hoje estão ligados a música . Mas é nossa 
intenção reunirmo-nos um dia para gravar um CD como testemunho da nossa 
passagem na História da música Guineense. De vez em quando a Rádio 
nacional Guineense passa as nossas músicas.
12-Conosaba:
 Conte-nos um pouco sobre como começou o seu interesse pela diplomacia? 
Teve a influência de alguém para ser diplomata de carreira? 
Djassi: Sempre
 quis ser diplomata desde o dia em que vi a imponência com que Queba 
Biram Cisse, o primeiro Embaixador do Senegal em Bissau entrava numa 
recepção, na antiga Associação Comercial. 
Principais referências e inspirações 
E depois ver 
homens como Alexandre Nunes Correia, Boubacar Toure e tantos outros, 
despertou em mim a curiosidade de entender essa coisa de representar o 
seu país. Ao concluir a minha licenciatura no Porto, recebi o honroso 
convite do Chefe de Gabinete do MNE na altura o actual Embaixador Soares
 da Gama. Nem pestanejei, aceitei logo e regressei quase de 
imediatamente a Bissau. Lembro-me que na minha primeira entrevista com o
 Ministro Júlio Semedo, ele quis que eu ficasse logo nos seus serviços e
 aí comecei a aprender o ofício de ser diplomata ao lado de João Soares 
da Gama. Uns meses depois vim para um estágio de Formação Diplomática e 
Consular com a duração de um ano no Palácio das Necessidades em Lisboa. 
Depois disso, a minha carreira estava lançada, e um ano depois nos Altos
 Estudos Internacionais em Genebra, parto para o meu primeiro posto em 
Portugal, com o Embaixador Adelino Mano Queta. Nesse posto tive o 
privilégio de participar activamente em todo o processo que levou a 
constituição da CPLP. Tem sido uma profissão gratificante que abriu 
horizontes que não ousava imaginar e pude conhecer gente remarcável. É 
um aprendizagem constante e gosto do meu trabalho.
13-Conosaba:
 Para terminar, Sr. Embaixador, o Picasso representou a Paz por uma 
Pomba Branca. Se tivesse que representar a Paz na sua terra, 
Guiné-Bissau como o faria?
Djassi: Os
 Guineenses são por natureza um povo pacífico. Quando a ambição 
desmedida fez com que, alguns perdessem a vergonha e o respeito um pelo 
outro, as coisas começaram a sair dos eixos. Mas começamos bem como país
 e já éramos citados como exemplo, tendo por isso causado alguma inveja a
 alguns países...; como símbolo da paz escolheria o flamingo rosa que 
traz os odores do bom tempo das ilhas Bijagos e na lagoa de Cufada, 
reafirmando como se tal fosse necessário, a beleza desta terra e das 
suas gentes, unidos na sua diversidade.
Feito por: Pate Cabral Djob
Porto, 05 de Julho de 2016
Fim
EMBAIXADOR MALAM DJASSI DOOU EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS AOS "BALANTAS DE MANSOA"
No passado sábado, dia 06 de Agosto de 2916, pelas 15 horas - na rua do 
Salitre, nº185 - 1 Esq, em Lisboa, ASSOCIAÇÃO DE AMIZADE MATOSINHOS 
MANSÔA adiante designados por ASSOCIAÇÃO DE FILHOS DE MANSOA E AMIGOS, 
recebeu do Dr. Malam Djassi (Embaixador
 na Alemanha) vários equipamentos desportivos destinado ao Clube Futebol
 os Balantas de Mansoa - (22 pares de camisolas, calções, meias, pares 
de botas, caneleiras, fatos de treinos, toalhas, bolas, cones de treino,
 coletes de treino, bonés, luvas, apitos etc.).
A direcção da associação recebeu, agradeceu e reconheceu o nobre gesto inédito do Embaixador.
"Contactei Bayern de 
Munique, um dos maiores clubes da Europa, no qual temos amigos, quando 
ouviram falar do futebol dos Balantas de Mansoa e do futebol da 
Guiné-Bissau e, da possibilidade da Guiné-Bissau vir a ser viveiro de 
grandes futebolistas, manifestaram~se prontos em me ajudar. O que 
complicou o processo foi o campeonato Europeu de futebol, que estagnou 
por completo o processo. Agora, com fim do Europeu e inicio dos 
campeonatos, vou regularmente ao Munique, vamos retomar as 
conversações", disse o Embaixador Malam Djsassi 

ESCRITURA PÚBLICA: CLUBE FUTEBOL OS BALANTAS DE MANSOA «LEGALIZADO NA JUSTIÇA»
O CLUBE FUTEBOL OS BALANTAS DE MANSOA foi fundado em 18-09-1946.
No palmarés do campeonato guineense de futebol, foi o primeiro clube a ganhar o campeonato, após a independência da Guiné-Bissau.
No palmarés do campeonato guineense de futebol, foi o primeiro clube a ganhar o campeonato, após a independência da Guiné-Bissau.
Os Balantas de Mansoa é  Filial nº 13 dos “Os Belenenses” em Portugal.
No
 dia 14 de Outubro de 2016, pela primeira vez no Cartório Notarial de 
Bissau, foi assinada a  Escritura Notarial, para constituição do CLUBE 
FUTEBOL OS BALANTAS DE MANSOA.
OUTORGANTES:
- Aduramane Djaló
- Nilton Cesar Barbosa
- Adelino Samba Candé
- Braima Sory Djalo
- Abduramane Djalo
- Djibril Bula Pinto Sambú
- Aguibo Alcanjo Djata
- Sargento Natche 
- Umaro Pinto Martins 
Em curtas declarações telefónicas, o actual Presidente dos Balantas de Mansoa, Aduramane Djaló, disse que, o seu objectivo principal é reorganizar o Clube, que já foi um dos melhores na história do futebol da Guiné-Bissau.
Conosaba
ENTREGA DE LOTES DE EQUIPAMENTOS AO DIRECÇÃO DE FC OS BALANTAS DE MANSOA
No
dia 09-11-16 chegou o director de património de C.F. Os Balantas de Mansoa Sr.
José Canas para uma missão de trabalho de uma empresa alemã na área de
saneamento básico, foram recebidos pelo Presidente de C.F. Os Balantas os
Balantas de Mansoa Sr. Aduramane Djaló e com vice-Presidente Sr. Sargento
Natcha.
No
dia 12-11-16, o Sr. Canas entregou um lote de equipamentos a direcção de C.F.
Os Balantas de Mansoa num dos restaurantes do Capital, onde o Sr. Canas pediu a
união entre os dirigentes do clube.
Todo isso é graças ao generosidade e esforço do  Senhor  Embaixador Malam Djassi na Alemanha (Berlim) que fez um despesa de lotes de equipamentos orçado no valor de 10.000 euros para FC Os Balantas de mansoa.
JOGO AMIGAVÉL ENTRE FC OS BALANTAS E SC DE BAFÁTA
No
dia 16-11-16, Sporting clube de Bafatá deslocou para Mansoa fazendo um jogo
amigável com C.F. Os Balantas de Mansoa onde perderam por duas bolas a zero, o
Presidente apresentou aos jogadores os equipamentos e Director técnico Sr. Selo
Cante (Marcelo) terminou a partida, ficamos satisfeitos com o jogo e com a
equipa de Sporting Clube de Bafatá.    
|  | 
| A direita o Presidente dos Balantas e a esquerda o Director Técnico | 
|  | 
| Equipa dos Balantas de Mansoa | 
|  | 
| Sporting Clube de Bafáta | 





















