História do Clube

BREVE HISTORIAL E PALMARÉS DO CLUBE FUTEBOL OS BALANTAS DE MANSÔA.


“CLUBE FUTEBOL OS BALANTAS DE MANSÔA"


  C.F. «Os Balantas de Mansôa», nasceu em 18 de Setembro de 1946, fundado por um grupo de Comerciantes Libaneses, Portugueses, Cabo-verdianos e de alguns naturais de Mansoa (Jaime Pinto Bull, António Rua, Saad Maron, Michel Saad, João da Costa Ribeiro, Alexandre Daniel Forbs, Luís Garcia Gomes, João Macedo).




Para aqueles que não sabem ou não se lembram, C.F. «Os Balantas» conquistou o seu primeiro Campeonato da Província da Guiné; na época de 1959 – 1960, importa dizer que neste mesmo ano ganhou o Campeonato da Zona – Norte; jogou o final com C.F. Cantchungo, o resultado foi C.F. «Os Balantas» 1- 0 C.F. Cantchungo, o golo dos Balantas foi marcado por Cipriano Dantas, ‘’Iano’’.



A primeira equipa do C.F. “Os Balantas” de Mansoa naquela época era constituída por seguintes Jogadores: 

Guarda-redes: “Mascote, Tchutchu, Defesas: Bambo Cassama, Marcelino Cassama; Manuel Feliz, Augusto Gomes Correia (Tiago).

Médios: Filipe Martins; Armando Forbs; Zé Coro; Pinto Martins.

Avançados: Tató, Iano e Pedro Sá, Pérola e Aníbal.



Na época seguinte de 1960-1961 C.F. «Os Balantas» revalidou o título de Campeão Nortenha e da Província da Guiné.



Em 1961-62 «Os Balantas» de novo alcança a proeza de vencer o Campeonato-Zona Norte e da Província da Guiné e da taça Jornal Arauto. 



Este desafio da final da taça Jornal Arauto realizado no então Estádio «Sarmento Rodrigues” (actual Lino Correia), entre C.F. «Os Balantas» de Mansoa, e F.C. «Cantchungo», despertou o mais vivo interesse em toda a população Desportiva de capital dividindo-se opinião sobre o vencedor. Por um lado, os anseios e as dúvidas das duas equipas eram bem palpitantes e conheciam-se em suma «Os Balantas» de Mansoa – F.C. «Cantchungo» todos do norte e eram considerados grandes clubes da Guiné.



Tal como se concebeu e concretizou. F.C. de “Cantchungo”, com relativa facilidade criada pela linha defensiva dos azuis de Mansoa, marcaram três golos na primeira parte; marcaram: os irmãos Bernardo da Vela e Nené da Vela e o Adão.



Novidades deste encontro que talvez poderá ficar na história, do Futebol Guineense não foi a maneira como as duas equipas entraram em campo e jogaram. E que na segunda metade do encontro choveu em pleno mês de Abril, este fenómeno não foi considerado por muitos como sendo um fato natural.


Na segunda parte C.F. «Os Balantas» entraram a perder por 3-0, não desanimaram com a vantagem e antes pelo contrário estava disposto a dar volta ao resultado a sorte lhe sorria acabando por vencer por 6-3. 

C.F. «Os Balantas» alinharam: Guarda Rede: Mascote, Defesas: Bambo Cassama, Marcelino Cassama, Manuel Feliz e Tiago Correia. Médios: Filipe Martins, Armando ForbsPérola, Avançados: Zé Coro, Tató e Iano.

Marcaram: Armando Forbs - 2 golos, Tató - 2 golos, Santos – 2 golos.

Aproveitando o final de época de 1963, «Os Balantas» deslocou-se à Portugal, esta deslocação como se verificava pela notícias posta a circular na altura por meios da comunicação social, reinava grande entusiasmo por parte dos visitantes, por ser o primeiro Clube de Futebol da Província da Guiné a deslocar a Portugal, por um desafio de futebol. Naquela altura C.F. «Os Balantas», é dos melhores equipa da Província, fazendo parte dele bons jogadores formando um grupo que prova o seu grande valor, nessa deslocação C.F. «Os Balantas» contava com alguns reforços vindos dos outros clubes: 
Armando Benfica, Luís Djatô e Mário Nharita- ambos U.D.I.B; Nula Bolama Ténis Clube.

Em Portugal C.F. «Os Balantas», Jogou contra Lusitano da Évora, Sporting de Braga, Desportivo de Cuf, Académica de Coimbra e contra Selecção de Beja. Destes 5 encontros não venceu nenhuma.

Nas épocas 1963/64 e 1964/65 C.F. «Os Balantas» levou para 5 vezes a conquista do campeonato da zona norte e tricampeão Província da Guiné.

Com início da Guerra em 1963, não foi possível realização do campeonato da zona norte nas épocas que vai de 1965 à 1969. Por esta razão C.F. «Os Balantas» passou a participar num campeonato restrito com 8 equipas: Benfica Sport Clube de Bissau, Sporting de Bissau, Ajuda Spor, Clube, Ténis Clube de Bissau, Ancar, U.D.I:B. de Bissau e Sacor.

E neste campeonato “Os Balantas” classificou em 2º lugar. Na época seguinte de 1970/71, «Os Balantas» venceu a taça da Guiné e representou a Guiné na Taça de Portugal em Cabo Verde e jogou encontra F.C. de Mindelo e perdeu por 1-0. 


Nesta deslocação «Os Balantas» alinhava com: Guarda-redes Luís Filipe «Montijo» (soldado Português). Defesas Seco Camará, Pedro Ialá (capitão), Pinto Martins e Mário Coro. Médios: Júlio Dias, Rui Baio, Formigas (soldado Português). Avançados: Silla Djaló, Pires (soldado Português) e Leandro. Suplentes: Damas, António Cruz Vieira «Verinha», António Sambú «António Músculos». 



«Os Balantas» foi também o vencedor do campeonato da época desportiva de 1971/72 e voltou a erguer a taça de Campeão na época de 1974-75 depois da independência total do nosso País e ainda nesta senda de proeza levou para sua vitrina a primeira taça de Pindjiquiti.



Os anos 2000 - 2012, ficaram marcados pela gestão do major Quicala Baldé, o presidente que lançou definitivamente «Os Balantas» como um dos mais importantes clubes nacionais. C.F. «Os Balantas - Mansoa» conquistou por duas vezes Campeão (2005-06 e 2008-2009), 

C.F. «Os Balantas» passava a impulsionar todo o desporto guineense. Ano após ano, conquista após conquista, o C.F. «Os Balantas - Mansoa » tornou-se grande, não só na ambição, mas também nas potencialidades desportivas. Somou títulos e surpreendeu o país quando na época 2005-2006, com equipa técnica comandado por Bacari Sanhá, alcançou sétima vitória consecutiva façanha única na historia de futebol guineense. 

Os anos 2000 a 2013 foram os mais memoráveis. 



Em 2007 a 2010, representou o País nas Taças de Clubes Campeões Africanas (Argélia e Marrocos), feitos impressionantes, provas evidentes de uma filosofia especial. Alguns anos mais tarde, C.F. «Os Balantas - Mansoa» arrecadando também a Supertaça.











CONOSABA: ENTREVISTA COM EXCELENTÍSSIMO SENHOR EMBAIXADOR MALAM DJASSI

Dr. Malam Djassi

1-Conosaba: O Senhor Embaixador nasceu em Bissau, certo? Por outro lado, o senhor tem fortes ligações umbilicais a Mansoa (Mancalam), porquê? Tem orgulho de ser um neto de Mansoa? 
Dr. Malam Djassi: É certo que nasci em Bissau, mas guardo lindas recordações de uma parte da infância passada em Mansoa. A minha avó materna, Cadi Sambu era de Mancalam, o que fez com que eu e os muitos primos passássemos o nosso tempo entre essa localidade, Ksanah e Mansoapropriamente dita. Foi uma infância muito feliz, recordo-me do trabalho que dava ao meu pai quando ia me buscar para o início das aulas em Bissau. Não queria sair de Mansoa, porque aí sim, é que era a boa vida sem os horários da escola e outras preocupações.
2-Conosaba: O Clube de Futebol “Os Balantas”, de Mansoa já foi um dos mais prestigiados na história de futebol na Guiné-Bissau. Fundado em 1946, foi o primeiro clube campeão de Guiné-Bissau após a independência (...), o senhor é fã, adepto incondicional do Clube de Futebol “Os Balantas” de Mansoa? Inclusive os seus tios e primos jogaram e fizeram história neste grande clube, por favor comente? 
Djassi: Alguns tios e primos meus fizeram História no clube Os Balantas e lembro-me que me levavam a assistir a alguns jogos no campo, que continua ainda no mesmo lugar de sempre. Apesar de não ser grande adepto do futebol, o clube Os Balantas era quase assunto de família, porque o patriarca, o meu avô Anssumane Queta, vibrava com o feito dos filhos nos grandes jogos. Lembro-me do meu tioMarabu, dos primos Sila, Sulai e do José Anssumane Queta que deu o nome ao estádio da localidade de Bula.


3-Conosaba: O Senhor Embaixador confirma que ofereceu recentemente (por intermédio da Associação de Amizade Matosinhos/Mansoa) vários equipamentos de futebol ao seu Clube de coração ‘os Balantas’ de Mansoa, 22 pares de camisolas, calções, meias, pares de botas, caneleiras, fatos de treinos, toalhas, bolas, cones de treino, coletes de treino, bonés, luvas, apitos etc. Foi uma iniciativa inédita da sua parte. Nunca nenhum filho de Mansoa teve este gesto tão importante e crucial para o desenvolvimento do Futebol em Mansoa. Em suma, apoiando o Clube de todos nós os BALANTAS DE MANSOA. 
Djassi: Já havia prometido a anterior Direcção do clube ver em medida poderia ajudar a equipa em contactos com outros clubes daqui da Alemanha, além de material desportivo. Mas por diversos motivos tal não se verificou, acabei por não poder ficar insensível ao apelo desta nova Direcção e encetei contactos ao nível do clube Bayern de Munique, onde tenho alguns amigos, a quem falei de clube futebol Os Balantas de Mansoa. Este será o primeiro lote completo de equipamentos oferecido ao clube por uma Empresa que pretende investir na Guine-Bissau. Outro empresário que já oferecera material hospitalar ao nosso país, manifestou interesse em apoiar a Selecção nacional bem como Os Balantas de Mansoa.Devo recebê-lo na próxima semana porque está interessado a deslocar-se a Guiné-Bissau muito rapidamente.
4- Conosaba: Qual é a razão que o levou a apoiar o Clube Futebol os Balantas de Mansoa? Se sim. Comente. 
Djassi: Penso que a História de um clube como Os Balantas não se deve perder assim, porque um povo sem memória, é um povo morto. Lembro-me de ter assistido muitos filmes no cinema do clube, além de torneios de hóquei em patins, e de basquetebol. Por outro lado, a juventude de Mansoa deve ter razões para querer continuar a viver e a trabalhar na cidade. Isso só será possível, se houver infraestruturas e outras condições que tornem agradável esta pérola do Oio. Mansoa já foi uma terra "sabi de mass"!


5-Conosaba: Consta-se que, o Senhor. Embaixador quer ajudar o clube a concretizar grandes projectos através de parcerias com alguns clubes europeus para que o nosso clube volta a ser o que era no passado, isto é: ganhar muitas taças, campeonatos nacionais e devolver a alegria aos Mansoenses, é verdade isso? 
Djassi: Sim, é certo que existem contactos com o Bayern de Munique, e só não fomos mais longe ainda por causa do Europeu, que alterou todo o programa. Mas, se a Direcção de Os Balantas for séria e estiver empenhada, eu posso ajudar a abrir as portas, mas o resto terão que ser eles a fazer, porque não percebo nada do futebol e não saberia negociar convenientemente. Com o esforço e empenho de todos poderemos recuperar prestígio do clube.


6-Conosaba: Uma das iniciativas desta nova direcção do clube centra-se mais no diálogo (contacto directo) com filhos e amigos de Mansoa, que vivem fora do País para ajudar a erguer de novo as infraestruturas completamente degradadas do clube. O que lhe parece esta iniciativa, Sr. Embaixador? 
Djassi: É uma iniciativa bastante louvável, porque não conheço ninguém, que tenha uma ligação de perto ou de longe com Mansoa, que não sinta o abandono a que a cidade e o clube estão votados. Apelando à mobilização dos filhos e amigos de Mansoa na diáspora, estou certo de que a Direcção irá conseguir bons resultados.
7-Conosaba: Com a globalização, a emigração tem-se tornado cada vez mais um assunto que desperta muito interesse, por parte dos estudiosos. A emigração tem ganho um forte cunho nas Relações Internacionais, já que com a alteração do Sistema de Relações internacional, o Estado deixou de ser o único actor da cena Internacional, concorda com esta afirmação ou não? 


Djassi: Não é algo recente o que estamos a verificar hoje, um pouco por todo o lado, no passado recente houve movimentos populacionais muito importantes e, em diversas direcções. Torna-se mais visível hoje devido à globalização das comunicações e da facilidade com que nos deslocamos de um lugar para outro. Mas os Africanos emigram mais para dentro do próprio continente do que para fora, por isso todo o barulho que se faz a volta da emigração é um falso problema.


É claro que temos que melhorar o governo dos nossos países, oferecendo mais e melhores condições de vida para as nossas populações. Nada justifica tanta miséria, doenças, precariedade da vida, num continente tão rico como África. Trata-se de uma questão de amor próprio, ambição, o que no idioma mandinga (mandinkan) se diz "hammo"!
8-Conosaba: Senhor Embaixador, na sua opinião, a Guiné-Bissau deveria dar mais importância a nossa Diáspora no que diz respeito a Política externa para alavancar o desenvolvimento do País? 
Djassi: O nosso país deve ter uma verdadeira política de emigração, tendo em conta o número importante de guineenses que vivem no exterior, e quase todos com a remota vontade de regressar um dia ao chão patreo. Temos que pensar na educação, na saúde, e mais infraestruturas. Mas por outro lado a nossa diáspora tem que ser mais ambiciosa e querer mais, nos lugares onde se encontram, lutando por uma mais efectiva integração, assumindo protagonismo, não se limitando apenas a pequenos trabalhos de sobrevivência. O primeiro deputado da Alemanha é um indivíduo do Casamanse com quem me comunico num idioma bem africano, o mandinkan e o próximo será certamente uma jovem camaronesa de Freiburg. Mas existem guineenses que poderiam aspirar a esses lugares.
9-Conosaba: Nós sabemos que Sr. Embaixador vive em Berlim. Há muitos guineenses a viverem na Alemanha? Quantos são? Onde trabalham? E os estudantes? Existem Associações guineenses na Alemanha? 
Djassi: Com a crise que se abateu sobre os países do sul da Europa, muitos guineenses vieram para a Alemanha, a procura de novas oportunidades. O grosso da emigração se encontrava na cidade portuária de Hamburgo e que conta com uma Associação presidida por uma senhora muito dinâmica, a Solange Barbosa, estamos a tentar ver se os de Berlim também conseguem criar uma Associação que melhor possa defender os seus interesses. Nos próximos dias farei uma visita oficial as autoridades de Hamburgo, com o objectivo de lhes falar da nossa comunidade e do seu apego a essa cidade hanseática


10-Conosaba: Tem muitas ou poucas saudades do Porto (cidade invicta)? Cidade onde o Senhor fez a licenciatura, ainda tem boas recordações daquele tempo de estudante? 
Djassi: A cidade do Porto tem um lugar muito especial no meu coração. Passei nela momentos inolvidáveis, a minha formação, os amigos para toda a vida que aí fiz, os colegas, os lugares, o cheiro, a comida e as suas gentes sem esquecer o falar a Porto que gostava de escutar no Bolhão. A Invicta é a minha outra cidade!


11-Conosaba: Após a independência na Guiné-Bissau, surgiram muitas bandas musicais no nosso país,certo? Consta-se que o Sr. Embaixador fez parte de uma delas, é verdade? Cantou ou tocou algum instrumento musical na banda onde esteve? 
Djassi: Cheguei a música pelas mãos do Atchutchi, que após a sua chegada a Bissau, nos primórdios da independência, criou um grupo coral do qual fiz parte, e mais tarde levou-me para o Mama Djombo. Algum tempo depois, estava no Pó Ferro, com o Guilherme Semedo, Marceano Sousa Cordeiro, e outros, e mais tarde transferi-me para o Mbaranso, grupo no qual, sem falsa modéstia, marcamos o panorama musical Guineense. Já não cantávamos só músicas de amor e glória dos combatentes, mas também críticas mordazes do que já se vivia, o que nos valeu alguns dissabores, apesar de sermos um conjunto musical ligado a UNTG. Cantava juntamente com o Daniel, Sene, Domingos Yoga e Ntchoba, enquanto que o Kakaio, Dutche, Herculano, Sisse, Nununo, Beto eram os guitarristas; o Julião e o Tadeu estavam na percussão. Mais tarde agregamos uma secção metálica com o exímio Augusto Agebane e o Amona. O conjunto acabou porque muitos foram estudar e outros ainda hoje estão ligados a música . Mas é nossa intenção reunirmo-nos um dia para gravar um CD como testemunho da nossa passagem na História da música Guineense. De vez em quando a Rádio nacional Guineense passa as nossas músicas.


12-Conosaba: Conte-nos um pouco sobre como começou o seu interesse pela diplomacia? Teve a influência de alguém para ser diplomata de carreira? 
Djassi: Sempre quis ser diplomata desde o dia em que vi a imponência com que Queba Biram Cisse, o primeiro Embaixador do Senegal em Bissau entrava numa recepção, na antiga Associação Comercial. 
Principais referências e inspirações 
E depois ver homens como Alexandre Nunes Correia, Boubacar Toure e tantos outros, despertou em mim a curiosidade de entender essa coisa de representar o seu país. Ao concluir a minha licenciatura no Porto, recebi o honroso convite do Chefe de Gabinete do MNE na altura o actual Embaixador Soares da Gama. Nem pestanejei, aceitei logo e regressei quase de imediatamente a Bissau. Lembro-me que na minha primeira entrevista com o Ministro Júlio Semedo, ele quis que eu ficasse logo nos seus serviços e aí comecei a aprender o ofício de ser diplomata ao lado de João Soares da Gama. Uns meses depois vim para um estágio de Formação Diplomática e Consular com a duração de um ano no Palácio das Necessidades em Lisboa. Depois disso, a minha carreira estava lançada, e um ano depois nos Altos Estudos Internacionais em Genebra, parto para o meu primeiro posto em Portugal, com o Embaixador Adelino Mano Queta. Nesse posto tive o privilégio de participar activamente em todo o processo que levou a constituição da CPLP. Tem sido uma profissão gratificante que abriu horizontes que não ousava imaginar e pude conhecer gente remarcável. É um aprendizagem constante e gosto do meu trabalho.
13-Conosaba: Para terminar, Sr. Embaixador, o Picasso representou a Paz por uma Pomba Branca. Se tivesse que representar a Paz na sua terra, Guiné-Bissau como o faria?
Djassi: Os Guineenses são por natureza um povo pacífico. Quando a ambição desmedida fez com que, alguns perdessem a vergonha e o respeito um pelo outro, as coisas começaram a sair dos eixos. Mas começamos bem como país e já éramos citados como exemplo, tendo por isso causado alguma inveja a alguns países...; como símbolo da paz escolheria o flamingo rosa que traz os odores do bom tempo das ilhas Bijagos e na lagoa de Cufada, reafirmando como se tal fosse necessário, a beleza desta terra e das suas gentes, unidos na sua diversidade.

Feito por: Pate Cabral Djob 

Porto, 05 de Julho de 2016 


Fim
NOTA: MAIS UM FILHO DE MANSÔA QUE DESEMPENHOU CARGOS NA DIPLOMACIA EM VÁRIOS PAÍSES. E NESTE MOMENTO DESEMPENHA O POSTO DE EMBAIXADOR PLENIPOTENCIÁRIO DA GUINÉ-BISSAU EM BERLIM (ALEMANHA).


EMBAIXADOR MALAM DJASSI DOOU EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS AOS "BALANTAS DE MANSOA"




No passado sábado, dia 06 de Agosto de 2916, pelas 15 horas - na rua do Salitre, nº185 - 1 Esq, em Lisboa, ASSOCIAÇÃO DE AMIZADE MATOSINHOS MANSÔA adiante designados por ASSOCIAÇÃO DE FILHOS DE MANSOA E AMIGOS, recebeu do Dr. Malam Djassi (Embaixador na Alemanha) vários equipamentos desportivos destinado ao Clube Futebol os Balantas de Mansoa - (22 pares de camisolas, calções, meias, pares de botas, caneleiras, fatos de treinos, toalhas, bolas, cones de treino, coletes de treino, bonés, luvas, apitos etc.).
A direcção da associação recebeu, agradeceu e reconheceu o nobre gesto inédito do Embaixador.
"Contactei Bayern de Munique, um dos maiores clubes da Europa, no qual temos amigos, quando ouviram falar do futebol dos Balantas de Mansoa e do futebol da Guiné-Bissau e, da possibilidade da Guiné-Bissau vir a ser viveiro de grandes futebolistas, manifestaram~se prontos em me ajudar. O que complicou o processo foi o campeonato Europeu de futebol, que estagnou por completo o processo. Agora, com fim do Europeu e inicio dos campeonatos, vou regularmente ao Munique, vamos retomar as conversações", disse o Embaixador Malam Djsassi 

Conosaba










ESCRITURA PÚBLICA: CLUBE FUTEBOL OS BALANTAS DE MANSOA «LEGALIZADO NA JUSTIÇA»


CLUBE FUTEBOL OS BALANTAS DE MANSOA foi fundado em 18-09-1946.

No palmarés do campeonato guineense de futebol, foi o primeiro clube a ganhar o campeonato, após a independência da Guiné-Bissau. 

Os Balantas de Mansoa é  Filial nº 13 dos “Os Belenenses” em Portugal.

No dia 14 de Outubro de 2016, pela primeira vez no Cartório Notarial de Bissau, foi assinada a  Escritura Notarial, para constituição do CLUBE FUTEBOL OS BALANTAS DE MANSOA.


OUTORGANTES:

- Aduramane Djaló
- Nilton Cesar Barbosa
- Adelino Samba Candé
- Braima Sory Djalo
- Abduramane Djalo
- Djibril Bula Pinto Sambú
- Aguibo Alcanjo Djata
- Sargento Natche 
- Umaro Pinto Martins 

Em curtas declarações telefónicas, o actual Presidente dos Balantas de Mansoa, Aduramane Djaló, disse que, o seu objectivo principal é reorganizar o Clube, que já foi um dos melhores na história do futebol da Guiné-Bissau.

Conosaba











ENTREGA DE LOTES DE EQUIPAMENTOS AO DIRECÇÃO DE FC OS BALANTAS DE MANSOA

No dia 09-11-16 chegou o director de património de C.F. Os Balantas de Mansoa Sr. José Canas para uma missão de trabalho de uma empresa alemã na área de saneamento básico, foram recebidos pelo Presidente de C.F. Os Balantas os Balantas de Mansoa Sr. Aduramane Djaló e com vice-Presidente Sr. Sargento Natcha.



No dia 12-11-16, o Sr. Canas entregou um lote de equipamentos a direcção de C.F. Os Balantas de Mansoa num dos restaurantes do Capital, onde o Sr. Canas pediu a união entre os dirigentes do clube.



Todo isso é graças ao generosidade e esforço do  Senhor  Embaixador Malam Djassi na Alemanha (Berlim) que fez um despesa de lotes de equipamentos orçado no valor de 10.000 euros para FC Os Balantas de mansoa.


JOGO AMIGAVÉL ENTRE FC OS BALANTAS E SC DE BAFÁTA

No dia 16-11-16, Sporting clube de Bafatá deslocou para Mansoa fazendo um jogo amigável com C.F. Os Balantas de Mansoa onde perderam por duas bolas a zero, o Presidente apresentou aos jogadores os equipamentos e Director técnico Sr. Selo Cante (Marcelo) terminou a partida, ficamos satisfeitos com o jogo e com a equipa de Sporting Clube de Bafatá.    




A direita o Presidente dos Balantas e a esquerda o Director Técnico



Equipa dos Balantas de Mansoa



Sporting Clube de Bafáta